sábado, 24 de novembro de 2007

Programa Ponto de Vista TV UNIVAP



Uma das vantagens de ser professora é conviver mais próximo dos mais jovens, eles estão sempre antenados, e, aquilo que você nem imaginou é muito claro para eles. É galera, a gente também aprende! Eles estão sempre me dando idéias, sugestões para este espaço. Não tinha fotografia de meu encontro com o Anderson Cruz no programa Ponto de Vista que é produzido na TV Univap, a galera resolveu. E ficou muito bacana, acatei... No encontro, conversamos sobre a realização da pesquisa para a produção do Mistérios do Vale.

    Agradeço ao Anderson e aos jovens que realizam o programa, tem muita gente jovem antenada com o Vale do Paraíba em toda sua diversidade.

Sônia Gabriel

Saiu no jornal 2: Informação, Família e Cidadania.



Sociedade da Informação
Valeparaibano, 04 de setembro de 2003.


Alguns estudiosos chamam de Terceira Revolução Industrial o processo que altera as formas de trabalho humano repetitivo.O novo período denominado "Sociedade da Informação" deveria oferecer possibilidades de um desenvolvimento humano voltado para a criatividade e autonomia, além de um senso crítico apurado para aproveitar tanta informação.Toda essa possibilidade deve ser trabalhada na escola. Se a educação não tem mais por objetivo apenas o mercado de trabalho das linhas de produção ou as rotinas burocráticas, estamos, enquanto instituição, educando para quê?Essa questão é quem tem preenchido o cerne das discussões e estudos, justifica-se a angústia dos professores e a indisciplina dos alunos por não ter-se ainda alcançado o âmago de uma resposta.Trazer para a escola a responsabilidade de criar oportunidade de trabalho habilidades e competências, englobando qualidades humanas (afetivas, sociais, éticas) é a ordem do dia, no entanto traz a preocupação moral de estabelecer-se parâmetros de uma ética universal e preparar os professores para lidarem com tais questões isentando-se de possíveis valores pessoais que alterem, de forma negativa o envolvimento profissional com seus alunos.Numa rede de escolas do tamanho da rede pública de São Paulo, por exemplo, e as condições de trabalho que são oferecidas, essa preocupação deve ser ainda mais pertinente.As oportunidades de estudo e discussão desses temas não podem ser preteridas pelos profissionais da educação.Uma visão coerente do que é educação e trabalho depende dos profissionais da área e a luta não é fácil, haja vista o que está sendo feito com o entendimento dessas questões.A formiguinha trabalha e muito e não é menos importante na sociedade do que as possíveis cigarras que só lêem. A realidade e a justiça social dependem de quem vivência o quanto é árduo o trabalho intelectual e não apenas uma estratégia de manipulação dos que dependem do trabalho braçal para sua sobrevivência.Não podemos nos entregar a mais uma via unilateral, ensinávamos para as linhas de produção e burocracia, e o resultado está no nosso dia-a-dia, não podemos vestir a camisa de mais uma mão única. Eduquemos conscientes de que a informação ainda não chega a todos e transformá-la em conhecimento até os professores ainda estão aprendendo, eduquemos com a responsabilidade de quem não cria novas tendências ou modismos, mas confiantes nas verdades, para tanto há estudiosos sérios, pesquisadores responsáveis e nossa boa vontade de nos aprimorarmos sempre.

Sônia Gabriel, São José dos Campos


Paz nos Lares
Valeparaibano, 16 de outubro de 2003.


Os últimos acontecimentos envolvendo a violência em nossa região nos trazem uma enxurrada de questionamentos.As passeatas e movimentações que estão ocorrendo demonstram que o povo não suporta mais, teme assaltos, teme a morte em consequência de furtos, dissabores, envolvimento de filhos e ou parentes com drogas, enfim, em poucos minutos de conversa é possível diagnosticar o sofrimento e medo da sociedade. A violência se torna mais que a consequência dos problema sociais e econômicos, ela já é chamada de epidemia.A questão que quero plantar, sim, plantar, pois se necessita da sabedoria da natureza para entender, todo um percurso até a chegada, enfim, das respostas, é a semente da "minha parte".A violência, muitas vezes é a companheira de berço de nossos filhos. O que eles crescem vendo? Brigas e agressões físicas no lar, na televisão, na rua. O que eu faço para que a rotina de meus filhos se preencha de paz, reservo uma hora para conversarmos?Evito os palavrões e as agressões aos membros de minha família? Convido os amigos de meus filhos para frequentarem nossa casa? É preciso estar presente. As fotos que os meios de comunicação publicam nos mostram rostos com 18, 19 anos. É muito pouco tempo para perder-se um filho. É urgente que se transforme num hábito estar presente na vida de nossos filhos, caminhar com eles, para que não precisemos caminhar com eles em passeatas pedindo paz. A paz pode se tornar um hábito, do mesmo jeito que a violência já está se tornando.

Sonia Gabriel, São José dos Campos


Conhecimento e Cidadania
Valeparaibano, 19 de dezembro de 2003.




Em outubro recente, aconteceu em São Paulo o 1º Congresso Internacional de Educação, cujo tema de discussão foi a qualidade na escola. Estiveram presentes pensadores, articuladores e educadores conceituados no Brasil, Espanha e Portugal. O ponto forte e ansiosamente esperado por grande parte dos educadores presentes foi a fala de José Saramago. Longe de querer nos impor uma receita ele nos deu uma aula de cidadão do mundo, relatou-nos o que assiste em suas viagens e nos preencheu de elementos para a interpretação de nossa própria verdade.O grande dilema da Educação é separar educação de instrução. Instrução, segundo a essência da palavra, é: ato ou efeito de instruir-se, instruir é transmitir conhecimento, ensinar, esclarecer; também podemos encontrar no dicionário que a palavra significa adestrar, e isso, estamos nos aprimorando para evitar, queremos um ser humano, um cidadão capaz de ter criatividade, criticidade, responsabilidade, iniciativa, nossa escola dá conta disso? Sim, não só pode dar conta disso como começa a caminhar para isso. Como? Revendo seu papel dentro da sociedade. Atualizando-se, não aceitando enlatados e fórmulas que já não funcionam em outros países e tenta-se introduzir no Brasil.Não são poucas as questões que permeiam o trabalho do educador, mas deixamos aqui mais uma: para formar um cidadão com todos os conceitos que debate-se é preciso a coragem de saber que as vezes falta algo, e o conhecimento não pode ser preterido, as atitudes, o comportamento, a postura, são elementos essenciais para o encontro da cidadania real e positiva, mas o conhecimento é nossa mais profunda e eficaz arma para sua construção, não se forma cidadãos sem o conhecimento.





Sônia Gabriel e Alessandra Rosa são educadoras e pesquisadoras em São José


Saiu no Jornal - Por falar em Educação...


Assunto sempre em pauta, esta semana escrevi, no diário de nosso grupo de estudos (Oficina de Saberes), que algo vem por aí a respeito da Educação, que do jeito que está não pode continuar, já venho dizendo faz tempo...

Progressão Continuada
Jornal Valeparaibano, 09 de maio de 2003.

A Progressão Continuada, modelo adotado pela rede oficial de ensino no Estado de São Paulo, é um assunto pra lá de polêmico e foi objeto inclusive de ampla discussão no último ano eleitoral. Deixando de lado todo o repertório erudito da questão, e que, aliás, até se tenta entender, temos aqui algumas considerações pertinentes e que vamos tratar no senso comum. Alguns pais nos questionam, desesperados, acerca da burocracia da questão: "como se pode aprovar para a série seguinte um aluno que não está em condições de acompanhar esta nova série?". Esta questão é a que está em discussão entre governo, escola, pais, teóricos da educação no momento. E que se espera não tarde tanto mais. A outra é como os educadores permitem que alunos cheguem à quarta série sem saber ler e escrever. Bom seria se fosse tão simples assim, trocaríamos os educadores e pronto. Mas não é. Há pouco escrevi aqui sobre a deficiência na formação de educadores, as queixas que alguns colegas estudantes fazem a respeito da falta de professores capacitados nas faculdades. Quando formados, depararam-se com salas de aulas lotadas, alunos desmotivados ('para que me empenhar, vou passar de ano mesmo?') e que ainda carregam esse conceito do estudar apenas para passar de ano. Filhos carentes de pais subempregados que acabam tendo que se desdobrar para manterem suas famílias. Famílias desestruturadas que geram filhos inseguros diante da vida. O desemprego estrutural que cria em nossos filhos uma falta de expectativa 'para quê estudar, tem tanto advogado, engenheiro que não consegue trabalhar...'.Professores, sim, cansados depois de tantos anos de trabalho, serem ainda mal remunerados e desvalorizados pelo governo e pela sociedade. Bom, percebe-se que o assunto não é tão simples assim. O momento histórico que vivemos em nosso país é extremamente complexo e são necessárias mudanças urgentes. A educação, sem dúvida nenhuma, é o pilar de sustentação dessas mudanças, há muito que fazer. A sociedade deve e precisa conhecer melhor as leis, como são feitas e às vezes impostas e deve continuar opinando. Saber como funciona a escola de nossos filhos, nos permitirá compreender melhor o trabalho dos educadores e suas posições diante de assunto como, por exemplo, a 'Progressão Continuada', e ainda distinguir os verdadeiros heróis (como já mencionei anteriormente) dos "outros" que trabalham com nossos filhos.

Sônia Gabriel, São José dos Campos

A Nossa Parte
Jornal Valeparaibano, 13 de junho de 2003.

A jornalista Rosana de Castro sintetizou muito bem em seu artigo publicado na terça-feira o que está sendo viver em nosso tempo. Os questionamentos que fez estão em nossas cabeças todos os dias, nos angustiam e acabam por deixar em nossa sociedade marcas que não sabemos quando serão sanadas.Por uma série de motivos a vida para mim, urge; apaixono-me pelo elementar, particularmente, tenho convicção que nossa complexidade está nos levando ao caos, mesmo assim, penso e difundo que nossa reação é a mais importante, não que o governo não tenha que fazer nada e quanto a isso a sociedade se organiza, luta, cobra. Mas a nossa indignação não pode ser verbal e pronto, nem nossas atitudes passivas porque o problema é maior que nós.Tocou-me muito o texto da jornalista quando ela menciona palavras de sua mãe. E é aí a fonte de nossas esperanças. Somos o espelho de nossos filhos, salvo raras exceções.Planejar se teremos filhos ou não é imprescindível, ter certeza dos sentimentos em relação a esses filhos e as condições de criá-los e educá-los também. Não estamos dando conta, estamos culpando a escola, como se ela tivesse a obrigação de educar nossos filhos, culpamos os problemas sociais, temos que trabalhar demais por isso não temos tempo. Tudo isso também é fato, mas não nos redime.Precisamos rever nossa condição de pais, a receita de nossos pais têm falha, mas não são descartáveis, afinal estamos aqui. A fase de transição que estamos vivenciando em relação ao o que é uma família, quem compõe uma família, como vive, onde e como mora, são fatos, mas não pode nos impedir de nos dedicar aos nossos filhos, afinal transformações ocorrem, mas responsabilidade e amor devem permanecer.

Sônia Gabriel é pesquisadora e professora de História e Sociologia em São José

A Tarefa de Educar
Valeparaibano, 27 de junho de 2003.

Tive o privilégio de assistir a uma palestra com Luiz Henrique Beust, integrante do Anima Mundi, um instituto de desenvolvimento social preocupado com a educação para a paz. O tema tratado é aquele, aparentemente batido, que nós já estamos cansados de ouvir e debater: o que é o homem?Lembrei-me de um texto lido que foi oferecido por Ivone Weiss, ilustre filósofa e professora, onde se tentava desvendar o que é o homem em suas diversas e complexas dimensões. Nós, da Educação, temos como maior desafio saber com quem estamos trabalhando. Beust trata de um velho dilema com uma argumentação tão lógica e científica que nos enche de esperança. A transição histórica porque passa o homem contemporâneo o coloca constantemente em cheque, vive no inconstante, revolucionário e tumultuado mundo material onde o que é moderno hoje pode ser ultrapassado em questão de meses, e, pensa num conhecimento ainda atrelado aos moldes tradicionais e elitista de ser.Nosso apego como detentores do conhecimento nos distância de nossos alunos. O acúmulo e rapidez com que a informação chega até eles não são acompanhados por nossa insistência em mantermos nossa sabedoria como definitiva. A sociedade ocidental contemporânea se organizou nos moldes da Revolução Industrial e não se sustenta mais. As mudanças que ocorrem atualmente no mundo do trabalho estão gerando em nossos alunos uma angústia em relação ao conhecimento. Para que estudar se estamos diante de um desemprego estrutural? A inconstância, a indisciplina, a passividade são reflexos.A resposta para tantas questões está no ser. Sabiamente Beust coloca: "o homem não é o lobo do homem, o homem não é uma tábua rasa", o homem é um rocambole! Há em nós o material, o espiritual, há em nós uma consciência que não pode ser esquecida, essa consciência é que sustenta uma ética universal de respeito ao homem enquanto ser e que precisa de resgate.Na era onde impera a informação, o conhecimento precisa alcançar mais. O homem precisa ser respeitado como um todo, materialidade e espiritualidade.As mudanças de mentalidade são lentas e na escola urge que se alterem, nosso papel é mais, o conhecimento que transforma o homem não consegue ser trabalhado apenas com conteúdos e nossos conteúdos não dão conta desta tarefa. O que é essencial está sendo chamado de transversalidade, já é um ganho, mas não dá conta, se for esporádico. O educador tem autonomia e competência para também levar para sala de aula de maneira consciente noções de valores que correspondam às necessidades de nossa sociedade na elevação benéfica do ser humano.Para aqueles que conseguem desempenhar com maestria e humildade seu papel de educador, mesmo diante do panorama social atual, a tarefa será árdua, mas não impossível.

Sônia Gabriel, São José dos Campos


terça-feira, 20 de novembro de 2007

Desvendando Lagoinha - novembro de 2007

   

 Estivemos na 6ª Festa do Folclore de Lagoinha. A festa aconteceu no final de semana deste feriadão e participamos no sábado. A cidade estava animada com o evento. Chegamos de manhã e fomos gentilmente recebidos pelo senhor Amarildo. Visitamos uma exposição de fotografias no Mercado Municipal que se dividia em fotos antigas da cidade, painéis das cidades que compõem o Guia das Nascentes, um roteiro de excelente qualidade organizado pelo conhecido pesquisador João Rural o qual adquirimos um exemplar, e, se encerrava com uma mostra de fotografias de moradores da cidade.





    Tivemos a oportunidade de conhecermos pessoalmente o professor Altair que foi quem nos auxiliou com as lendas da cidade. Deixamos um exemplar do livro com ele em agradecimento. Durante a tarde, foram chegando cada vez mais moradores, na Praça da Matriz, para assistirem o encontro de corais do Projeto Guri e as atrações folclóricas que aconteceriam até o encerramento no domingo. Realizamos a divulgação do livro que agradou aos moradores.


    Passamos a tarde na praça conversando com os artesãos, conhecemos a primeira-dama da cidade e o secretário de Cultura Júlio César, todos envolvidos com o evento. Foram momentos muito agradáveis; o cafezinho feito no fogão à lenha, em plena praça, estava delicioso e a prosa com a Júlia e a Virgínia muito produtiva. Enfim, valeu a pena o roteiro do feriadão, sempre vale a pena desvendar o Verdadeiro Tesouro do Vale do Paraíba, como já citei tantas e tantas vezes: Sua Gente.

Sônia Gabriel


domingo, 18 de novembro de 2007

Mistérios do Vale em Piquete - SP - 2007

   

 Vejam qual é a visão que tem o senhor Lucas Rodrigues toda vez que sai em sua varanda, no Bairro dos Marins, em Piquete!

   Estivemos lá neste feriado da República para levar o livro Mistérios do Vale para ele e para seu museu, citado na lista de Museus do Vale do Paraíba, aqui neste diário. Confiram...

    "Seu" Lucas Rodrigues é daquelas pessoas maravilhosas que não estão no mundo só de passagem, construiu em seu quintal um museu aonde conserva e valoriza os instrumentos do homem do campo. Vale uma visita e uma prosa. Ele e sua irmã Maria Aparecida é que nos contaram as histórias da cidade que constam no livro.

    Desta feita, não o encontramos pessoalmente, mas sua presença no lugar é marcante. O livro ficou e tivemos a oportunidade de bater papo com sua esposa, fora o passeio, a paisagem e vejam só: uma experiência que um dia talvez eu conte, depois que tiver me refeito do susto, e que, com certeza, poderia ter feito parte do livro. Ao senhor Lucas, os agradecimentos e os votos de que ele se mantenha sempre com espírito inovador. Inspiração ele tem, da janela, todos os dias!




Sônia Gabriel


sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Mistérios do Vale em Taubaté - SP 16/11/2007




(Foto: Sítio do Picapau Amarelo)

 Depois do Evento Cultural do IEV, em Lorena, procuramos um hotel e vocês nem imaginam a dificuldade em encontrar. Ainda em São José, ligamos para vários hotéis e, ou estavam lotados, ou os preços eram impraticáveis. Atrevemo-nos a ir para procurar outros hotéis por lá mesmo ou pela região. Caros amigos, vocês conhecem bem nosso espírito de aventura... Mas se tornou aventura mesmo! Eu nunca tinha passado por isso aqui  perto.    
 Não encontramos quartos e os que encontramos pela região não valiam um terço do que nos pediram. Creio que passa da hora de investimento neste quesito. O turismo religioso e outros tais que estão sendo implantados precisam ser acompanhados da preocupação para que o turista não se sinta lesado. Trato no atender e preços justos são, também, cartões de visita. Tivemos que retornar até Taubaté para conseguimos acomodações.

Aventura à parte, o que vale é o prazer de passear, conhecer, agradar aos olhos. Família eclética, todos têm sua vez. Já que estávamos em Taubaté, fomos ao Sítio do Picapau Amarelo (pela “nem sei” que vez) para agradar nosso rebento e a mãe dele também (é claro). Tudo perfeito: atendimento, cuidado para com a imaginação do garoto; os atores, uma graça! Só não entendemos como em pleno feriado tão pouca gente passeando pelo local que tem entrada franca e vale uma visita.

Valeu também a visita ao Mercado Municipal, por lá tomamos um belo café, o André se abasteceu de doces para continuarmos nossas visitas pelo Vale.

É isso! São os mistérios de quem estuda a região e, ainda, pouco desvendou para contar. A Educação será o caminho para a valorização da região. É por meio da escola e desde os pequeninos que será possível um maior conhecimento histórico, cultural e ambiental do Vale do Paraíba. Quanto ao Turismo, realidade nesses hotéis já!

           


             
             Meu personagem preferido.





    Que saudade da infância! 
    Filhos são nossa oportunidade de permanecer criança um bocadinho mais.



   Sônia Gabriel