domingo, 24 de julho de 2011

Noite de autógrafos no Revelando São Paulo - Vale do Paraíba 2011.

Foi uma festa para todos que trabalham e dedicam suas vidas e estudos para nossa Cultura Popular.
Teve muito trabalho, o cansaço bateu, mas todos distribuíram alegria.
Os visitantes e congressistas, muito simpáticos, ficaram apaixonados por nossas manifestações culturais, trocamos experiências, aprendizados, dúvidas, endereços...
Novos amigos para antigas batalhas.





Minhas duas fotos preferidas...
Elas são um delicioso ensinamento, não há necessidade de mais palavras...

Não é mesmo?
Paz e bem!
Sônia Gabriel

Só um gostinho 4...

Um encontro para a História de nossa Cultura Popular Regional. 
Tanto já aprendemos e temos a aprender...

Espaço dos Figureiros de São José foi um sucesso!

Agradecemos a todos os visitantes, ao carinho e disponibilidade de nossos mestres da Cultura Popular.
Paz e bem!
Vamos curtir mais um pouquinho com essas imagens.





















Só um gostinho3...

Vamos matar um pouco da saudade!
CONGOS DE OIERAS

Imagens do Revelando São Paulo - Foi muito bom! Já estamos com saudade!

Tudo foi coberto de cor, alegria, devoção e amizade.
Babi, de fotógrafa, revela novas e antigas amizades. Reverência aos mestres da Cultura Popular, e, nós vivendo tudo isso!












quarta-feira, 20 de julho de 2011

Coluna Memória Jornal O Vale - 19/07/2011.


Caros amigos, para quem tiver oportunidade, ainda, saiu no jornal O Vale de ontem, terça-feira, uma matéria sobre JB de Mello e Souza. Vamos aprendendo juntos sobre esse apaixonado pelo Vale.
Paz e bem!
Sônia Gabriel

Coluna Crônica Jornal de Caçapava: Cheiro de Infância.


(Jornal de Caçapava, 15 de julho de 2011.)


Durante esta semana, estou assistindo ao Congresso Brasileiro de Folclore, que está acontecendo junto ao Revelando São Paulo, já tradicional em nosso Vale do Paraíba. Todos os anos, venho com minha família passear durante os eventos. Chegamos cedo, fazemos uma caminhada pelo Parque da Cidade, apreciamos os artesanatos, as demais Manifestações Culturais, e sempre me encanto com as bonecas da cidade de Monteiro Lobato e com as bonecas da Dona Diva, de São José dos Campos. Enquanto caminho por entre tanta arte, converso com as pessoas, sempre nasce uma nova amizade. Depois almoçamos, comida é onipresente no Revelando. Antes de irmos embora, os doces enchem um saquinho quase abarrotando e satisfazem a alegria das crianças.

Durante essas visitas, meu coração se enche de alegria, pois vejo e sinto todas as lembranças de minha infância. A infância tem um perfume e é muito interessante voltar a este tema. O que me trouxe aqui foi a fala de um senhor, que, caminhando pelo Parque, apreciando o cenário do Revelando, suspirou o quanto o cheiro de estrume que estava no ar (estávamos ao lado do alojamento dos animais) o fazia sentir saudade da infância na zona rural.
É verdade, a fumaça dos tachos e panelas, o cheiro de galinha sendo refogada, de torresmo gritando e tinindo, do café fresquinho, do bolinho que nunca sacia o suficiente, de pão amanhecido sendo frito com manteiga. Cheiros de brinquedo novo, de livro novo, de roupa nova, de nova manhã que se abre, sempre me levam aos dias de minha meninice e é muito bom. Tenho na memória o gostoso perfume que minha avó materna e minha tia sempre usavam. Tenho a impressão de que era o mesmo. Elas vinham nos visitar cheias de presentinhos e guloseimas e seus abraços deixavam na minha roupa um perfume que eu ficava torcendo para não passar logo. Acho que era cheiro de amor.
A minha infância também tinha cheiro de vento. Vento é como terra seca molhada pela chuva. Para mim, sempre teve o mesmo perfume.
E você? Sua infância teve qual cheiro?
Me conta...

Sônia Gabriel

Coluna Crônica Jornal de Caçapava: Medos

 (Jornal de Caçapava, 08 de julho de 2011.)


Ouvi dizer que o medo nos permite viver. Não sei o quanto, mas que insiste em nos acompanhar pela vida, lá isso é mesmo. Parece que o medo, segundo a ciência, nos impede de colocar nossa vida em risco, nos impulsiona, por instinto de sobrevivência, a refletir e evitar atitudes extremas. O medo nasce conosco. Em nossos primeiros instantes de vida, temos medo da luz, dos barulhos, da dor e do ar que, a todo vapor, rasga nossas narinas e gargantas até nossos pulmões. E, sem esquecer os que nascem e já levam uma palmada, sem licença poética.
A partir daí, temos medo da fome, da ausência de nossos pais, dos novos seres que, se aproximam e se afastam a todo o momento. Vamos crescendo e continuamos experimentando medos. Sentimos medo de cair; temos que vencer o medo de andar; aprender a separar o medo dos estranhos do medo do escuro e das sombras, em que insistimos olhar na luz tênue; interpretar o medo do que existe e do que imaginamos existir. Criança ainda tem medo de chamar e demorar a resposta, medo do xixi e...
A adolescência chega e temos medo da diferença, medo de não ser do grupo, medo de gostar, medo que ninguém goste da gente, medo de que o pai e a mãe não nos e os aprovem, medo de que nossa família se ausente, medo do que o coração sonha e deseja e medo de não viver o que o coração sente e deseja.
A vida acontece, e, o medo de não conseguir ser o que sonhávamos para quando crescêssemos se transforma em medo de não conseguir um emprego, medo de perder o emprego, medo de que o outro não diga sim. Depois, vem o medo de acumularem as contas; medo de não ter os filhos, medo de não conseguir cuidar bem dos filhos, medo quando a febre é alta demais, medo quando eles não sabem dizer onde dói e, medo quando, podendo, eles não dizem onde dói. Medo por um mundo tão grande e eles tão pequenos, medo quando eles crescem e resolvem enfrentar o tamanho do mundo.
A vida caminha e os medos caminham ora na frente, ora atrás, ora querendo fazer companhia, lado a lado, com a gente. Até o derradeiro momento, o medo de saber se há e o que há depois.
Sendo assim, melhor aprender, a saber, quando respeitar, quando aceitar e quando desafiar tantos medos. E você, está com medo de quê, hoje?

Sônia Gabriel



sábado, 16 de julho de 2011

Escambo 45

Já saiu. Mais uma vez a Sonya Mello foi mais rápida. Que bom!
Entregaremos hoje, sábado, no Revelando SP.
Bê Galvão também é nossa convidada...
Venha, temos uma surpresa para você.

Paz e bem!
E, muita festa! Tempo de colher e agradecer...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Escambo 44

Não disse que este nosso ESCAMBO seria muito especial? Eu recebi um exemplar antigo do Mistérios do Vale e veio a ideia. Fazer um pacote de colecionador. Detalhe: os três exemplares estão novíssimos.
E ainda tem, além dos três livros, uma surpresa.
Então, quem leva? No nosso esquema de sempre. Sem custo nenhum, aquele que deixar o primeiro recado  no comentário, leva.
Mas, desta vez tem uma condição: só vai receber, se for buscar no Espaço dos Figureiros de São José, sábado à tarde, no Revelando São Paulo.
Estaremos todos lá...
Celebraremos a Cultura Popular!

Sônia Gabriel




Entregas do 'Mistérios do Vale' para Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, Tremembé, Campos do Jordão, Natividade da Serra e Monteiro Lobato.


Continua a entrega de exemplares da 2ª edição do livro "Mistérios do Vale", com o apoio do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, às cidades contempladas na publicação. Neste Revelando São Paulo, entregamos os exemplares para mais 07 cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte Paulista.  Os livros serão incorporados ao acervo das bibliotecas e espaços públicos das cidades e ficarão disponíveis para toda a população.   

Em 09/07, Janete G S Vianna Lima - Campos do Jordão.

Em 09/07, Ondina Alves de C Oliveira - Natividade da Serra.

Em 12/07, Luana C D T Kogus - Caraguatatuba.

Em 12/07, Vanderlei Alvim Barbosa - Ubatuba.

Em 13/07, Graça de Fátima Moraes - Monteiro Lobato.

Em 13/07, Raul Ferreira - São Sebastião.

Em 13/07, Eleni de Camargo - Tremembé.

Obrigada pela atenção e gentileza de todos.
Sônia Gabriel