Recebi este e-mail do pessoal da FCCR que estava organizando a tenda dos autores da região e não poderia deixar de registrar aqui.
Leiam, que delícia!
"O senhor Francisco, poeta de Campinas que estará conosco em São Francisco Xavier, nos brinda com uma poesia (que reenviamos a todos, conforme seu desejo)
MANTIQUEIRA
Nas frias manhãs de julho,
Quando o sol surge ao longe e imponente brilha
Com esplendor total a terra aquece.
Como se fosse uma enorme lareira,
Dissipa a serração e faz surgir uma linda visão.
Que mostra toda beleza das serras da Mantiqueira.
Com o verde das matas em seus cumes,
O lindo azul do céu fazendo fundo
E as flores do Inverno exalando seus perfumes.
Serve de inspiração para os poetas,
Faz suspirar os apaixonados
E é o cenário preferido dos artistas.
Essa imensa cadeia de montanhas.
Possui milhares de nascentes
E as águas que brotam das entranhas
Descem pelas encostas lentamente
Para nos vales se juntar.
E como um exército coeso,
Unidas correrem para o Mar.
A exuberância da fauna e da flora
Faz desta região uma das mais belas da terra.
A mistura do sangue do indígena nativo
Com o Europeu e o Negro Africano
Formaram este povo hospitaleiro
Trabalhador, forte, belo e altivo,
Que se orgulha de ser Brasileiro.
Mantiqueira, ligação de três Estados Brasileiros.
Seu escarpado começa no interior de Minas,
Passa por São Paulo e vai até o Rio de Janeiro.
Por suas trilhas passaram os bandeirantes,
Para buscar nas minas o ouro, o diamante.
E trazer os índios em fila amarrados
Escravizados, nus, desesperados.
Mantiqueira, berço da independência Brasileira.
Por suas Montanhas caminharam os Inconfidentes,
Propagando a união contra a opressão estrangeira,
Tendo à sua frente, o grande Mártir Tiradentes.
Esses heróis que não buscavam ouro, pura fantasia,
Foram degredados, e seu Líder na forca, valente pensava,
“Conquistaremos a Liberdade, ainda que Tardia”.
Francisco Alvarenga Campos-Campinas-2006"
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