Quando estamos na divisa entre Minas Gerais e Bahia não conseguimos ter a plena certeza se estamos lá ou cá, a paisagem mineira repleta das grandes pedras (como se diz por lá) vai aos poucos cedendo para uma paisagem discretamente mais plana e o sotaque mineiro para um falar mais gingado e feiticeiro, sedutor, de uma gente que faz troça da tristeza. A alegria é marca registrada por aqui, mesmo diante das dificuldades, da seca sertaneja, das casas solitárias em quadrantes de terra com pouco movimento. Há muitas Bahias: aquela que vemos na televisão, aquela dos carnavais, aquela das festas religiosas, aquela de Jorge Amado, aquela dos filhos de Dona Canô sempre em Santo Amaro.
Eu escolhi a das fotos abaixo:
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