A força da VERDADE
Tirando as tragédias, colhemos o que plantamos. Quando o que plantamos não sai de nosso gosto, mais fácil insistir na má qualidade do fertilizante, da água, do tempo, da semente... Como a sociedade está se corrompendo tão facilmente ao que traz dor!
Nosso semelhante tem se tornado invisível. Caminhamos feito falanges sem lume.
A vaidade tem nome próprio, status de retidão; exacerbada, está corroendo imperceptivelmente, a ponto de fazer apenas doces cócegas no que deveria ser ato de fé ao humano: a verdade. Verdade nas relações amorosas, fraternas, profissionais, comerciais, sociais, religiosas, amistosas...
Nosso tempo tem seu valor. Não gosto das afirmações de que tudo antigamente era melhor, assim fosse as mulheres teriam sido mais felizes, os filhos menos sofridos e os homens mais apegados aos seus sentimentos. Cada tempo tem sua magia, sua verdade prática, seu credo e seu fado. O nosso tempo tem seu valor simplesmente porque é o tempo em que vivemos. Por mais que desejemos não voltaremos, nem adiantaremos um segundo sequer.
A verdade é que somos o que somos neste instante. O que nos construiu teve valor enquanto tecia e agora, neste momento, apenas respiramos enquanto vivemos, tem valor o ar. Não que devemos desmerecer nossa história (seria incoerente com minha escolha), mas não valorizar além do fato em si, é salutar.
Não dá para perder tempo tentando vencer o tempo todo: vencer o relógio, vencer o outro, vencer a si mesmo... É preciso respirar. Abrir os olhos e vislumbrar a beleza que nos cerca. Em todo canto existe o belo. Capim vence até o asfalto.
Este minúsculo planeta abriga seres gigantes que não se amam o suficiente para entenderem que fazem parte de algo maior. Nossa grandeza resume-se na quantidade mínima de mal que fazemos aos outros, aos nossos iguais e diferentes. Impossibilitados que somos de fazer mal nenhum, que seja realmente o mínimo. Há que pensar até mesmo nas palavras para que não sejam causa de sofrimento.
O amor que nos cerca é na medida em que somos capazes de verdadeiramente amar. Amar nossos filhos por eles mesmos, não pelos sonhos que sonhamos por eles. Amar nossas filhas por elas mesmas, não pelas mulheres que não fomos e talvez desejemos ainda ser. Amar nossos pais pelo que fizeram na medida do possível a ser feito. Amar todos que caminham por ruas que não ousamos passar, mas sabemos que existem. Um amor que não se manifesta nas demonstrações que entendemos deste termo, não com beijos e abraços frágeis, amar no que deveria ser sinônimo de amor: respeito.
Há uma verdade sobre caminhos: não há como impedir a construção deles. Ninguém segue caminho estabelecido por outrem. A vida é um livro que escrevemos sem tempo previsto para a revisão. Há que se tentar evitar número muito intenso de erros que podem ser sublinhados como inveja, mentira, maledicências, apropriação ilegítima de sonhos, ideias, valores, belezas cotidianas que por vezes, por pura vaidade, deixamos morrerem secos em nossa plantação.
Nada é definitivo e temos tempo de rever-nos sempre. Iniciar nova plantação, respeitar as plantações alheias. Cultivar com paciência, com confiança e amor.
A colheita pode ser difícil, mas se a semente foi boa, se o processo foi em paz, a confraternização pelo resultado sempre valerá.
Nosso semelhante tem se tornado invisível. Caminhamos feito falanges sem lume.
A vaidade tem nome próprio, status de retidão; exacerbada, está corroendo imperceptivelmente, a ponto de fazer apenas doces cócegas no que deveria ser ato de fé ao humano: a verdade. Verdade nas relações amorosas, fraternas, profissionais, comerciais, sociais, religiosas, amistosas...
Nosso tempo tem seu valor. Não gosto das afirmações de que tudo antigamente era melhor, assim fosse as mulheres teriam sido mais felizes, os filhos menos sofridos e os homens mais apegados aos seus sentimentos. Cada tempo tem sua magia, sua verdade prática, seu credo e seu fado. O nosso tempo tem seu valor simplesmente porque é o tempo em que vivemos. Por mais que desejemos não voltaremos, nem adiantaremos um segundo sequer.
A verdade é que somos o que somos neste instante. O que nos construiu teve valor enquanto tecia e agora, neste momento, apenas respiramos enquanto vivemos, tem valor o ar. Não que devemos desmerecer nossa história (seria incoerente com minha escolha), mas não valorizar além do fato em si, é salutar.
Não dá para perder tempo tentando vencer o tempo todo: vencer o relógio, vencer o outro, vencer a si mesmo... É preciso respirar. Abrir os olhos e vislumbrar a beleza que nos cerca. Em todo canto existe o belo. Capim vence até o asfalto.
Este minúsculo planeta abriga seres gigantes que não se amam o suficiente para entenderem que fazem parte de algo maior. Nossa grandeza resume-se na quantidade mínima de mal que fazemos aos outros, aos nossos iguais e diferentes. Impossibilitados que somos de fazer mal nenhum, que seja realmente o mínimo. Há que pensar até mesmo nas palavras para que não sejam causa de sofrimento.
O amor que nos cerca é na medida em que somos capazes de verdadeiramente amar. Amar nossos filhos por eles mesmos, não pelos sonhos que sonhamos por eles. Amar nossas filhas por elas mesmas, não pelas mulheres que não fomos e talvez desejemos ainda ser. Amar nossos pais pelo que fizeram na medida do possível a ser feito. Amar todos que caminham por ruas que não ousamos passar, mas sabemos que existem. Um amor que não se manifesta nas demonstrações que entendemos deste termo, não com beijos e abraços frágeis, amar no que deveria ser sinônimo de amor: respeito.
Há uma verdade sobre caminhos: não há como impedir a construção deles. Ninguém segue caminho estabelecido por outrem. A vida é um livro que escrevemos sem tempo previsto para a revisão. Há que se tentar evitar número muito intenso de erros que podem ser sublinhados como inveja, mentira, maledicências, apropriação ilegítima de sonhos, ideias, valores, belezas cotidianas que por vezes, por pura vaidade, deixamos morrerem secos em nossa plantação.
Nada é definitivo e temos tempo de rever-nos sempre. Iniciar nova plantação, respeitar as plantações alheias. Cultivar com paciência, com confiança e amor.
A colheita pode ser difícil, mas se a semente foi boa, se o processo foi em paz, a confraternização pelo resultado sempre valerá.
(Foto: A natureza da VERDADE - Sônia Gabriel - 2008)
6 comentários:
Beleza pura! Parabéns e abraços, Waldemar.
Sônia
Eu sempre gosto de tudo o que você escreve. Beijo,obrigada
Mônica
Bravo! Você sempre me surpreendendo com a intensidade dos seus sentimentos...
Parabéns!!!
Milton
Querida Sônia,
Você é maravilhosa.Suas palavras nos ajudaram muito neste momento. Vamos continuar com nossa semente com a certeza de todo o amor que trazemos no coração.Obrigada por mais esta luz.
Roberta e alunos:)
Sempre Que leio o que você escreve, me vem lágrimas aos olhos (...)
Mônica
Gostei muito do seu texto ,parabéns que voce possa colher muitos frutos desses seus escritos maravilhosos bjs Beth
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