Lembro-me que Caraguá era reta final, a gente nem pensava em ir um bocado mais longe, tamanho desespero de criança pela praia.
As histórias de um povo se agarram 'no' concreto para driblarem a falta de memória.
É bom ver gente fazendo arte.
Se esbaldando na praça, ao lado do coreto, nem é hora de missa mesmo.
A gente entra para agradecer saber amar as diferenças. Saber viver um dia de cada vez e ter esta oportunidade.
Lá dentro, está cheio de histórias, aliás, muitas de minhas prediletas. O que não é a capacidade que Deus deu ao homem para criar!
Histórias, a gente recolhe em livros, boletins, folhetos, jornais antigos e na rua, vendo o povo passar.
As marcas do passado são um deleite.
Os chamados do presente, um refresco, mesmo que trabalhando sob sol escaldante.
A noite sempre chega, traz um sereno, mas um sereno feliz sem o peso do sofrimento e nem da angústia, apenas do simples e seu dever concretizado, realizado.
Assim seja, sempre!
Paz e bem!
Sônia Gabriel
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