(Jornal de Caçapava, 15 de junho de 2012.)

Dentro de uma delas, há o fantasma de uma antiga moradora. Dizem que era uma moça que enlouquecera e por isso passava a maior parte do tempo nesta acomodação. As alcovas eram quartos sem janelas, preservava-se assim a pureza das moças de indesejáveis visitantes. Em algumas fazendas chegava-se a estratégia de serem trancadas apenas por fora, desta maneira fossem as jovens da casa ou os visitantes, principalmente tropeiros costumeiros, que pernoitassem, apenas na manhã seguinte poderiam sair, assim que o Barão mandasse abrir as portas. Para o conforto dos ocupantes, na alcova costumavam ter vasilhas com água, toalhas, urinóis e grades acima da porta para entrada de ar.
Velhas e boas histórias.
Sônia Gabriel
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