segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Nós, moradas...

 Ainda em Paris, é possível pensar em nossas moradas. Quantas casas tivemos ou fomos. Que casa somos? Se nos fazemos morada ou apenas nos oferecemos como passagem para aqueles que por nós chamam.

 Quantas faces já tivemos?

 Por quantas precisaremos atravessar?

 Quantos corpos habitaremos?

 Imperfeitos que somos, sabemos apreciar a beleza de todas as faces?

 Que faces eternizarão  as expressões de nossa geração?

 Quantos rostos nos olham e esperam de nós o que já esperamos de outros?

 Seus olhos encontrarão nos nossos algo de valor?

 O verdadeiro tesouro é poder olhar.

 Muito mais que ser visto...

 ... vale podermos olhar. Vermos com olhos abertos para o mundo, com a verdade da alma!
 
 De todas as almas.

 Vermos com a verdade das diferenças.

 Vermos e sorvermos a beleza das diferenças.

 Entendermos que todas as faces viram-se para a única verdade.

 A verdade entre a terra e o céu.

A verdade da vida. Todo o restante é de cada um. Eu agradeço pela verdade de minha alma, mesmo sabendo que tantas outras verdades rumam, mas a direção é sempre a vida!
Paz e bem!
Sônia Gabriel

2 comentários:

Anônimo disse...

Querida Sonia Gabriel
Acabei de ver as suas fotos no Louvre.
Aquela que você tirou diante da Mona Lisa,com o olho direito em close ,
ficou genial.Você ficou com um certo olhar da Gioconda.
Falando sério eu não resisti e já li a metade do livro ''A menina dos vagalumes ''.
Estou apaixonada.O próximo passo é ler ''O pássaro da Escuridão .
Depois eu já convidei meu marido para passarmos um fim de semana
em São Bento para que eu possa ver tudo pelos olhos de Eugênia Sereno.
Será isto possível?
Como acho que este ano foi maravilhoso para você, pleno de realizações ,
desejo à você e sua familia um ano que complemente o que passou.
Mais uma vez parabéns pelo livro.
Beijos e fiquem com DEUS!

Berenisse

Anônimo disse...

Que pensamento mais profundo Sônia!! Por Deus!!! Gostei muito, me ajuda sim a também pensar algo...! Obrigada!!!
Elza