MATEMÁTICA E O FOLCLORE
“LENDAS VALEPARAIBANAS”Professora Responsável: Karine Burgueti
Turmas participantes: 7.ºs anos A e B e 6.º Ano B
EMEF Profa. Mariana Teixeira Cornélio
São José dos Campos/SP
"Nos meses de agosto e setembro, trabalhamos com personagens e histórias de nossa cidade e região para contemplar o Projeto Folclore.
Selecionamos algumas lendas do livro “Mistérios do Vale”, da autora Sônia Gabriel, para serem sorteadas entre os alunos. No total foram 38 lendas, de 35 diferentes cidades do Vale do Paraíba. As histórias foram sorteadas em uma roda de conversa que fizemos para a apresentação da proposta aos alunos, na verdade, com a intenção de contagiá-los com o ótimo material que tínhamos em mãos e a oportunidade de trabalhar algo diferente do que estavam acostumados sobre Folclore. Resultado: Eles adoraram o conteúdo do livro, principalmente as histórias que, nas palavras deles, “deram frio na espinha”. A todo momento perguntavam: “É verdade, professora?”. Foi muito divertido e, com certeza, muito rico este momento de troca de histórias, pois durante os comentários sobre os “Mistérios do Vale”, surgiram muitas outras histórias contadas por eles.
Depois deste primeiro momento, o trabalho consistiu em colocar, na prática, conteúdos matemáticos de geometria que pudessem ser trabalhados com o tema. Os alunos, após terem contato com sua lenda, tiveram que fazer uma ilustração da lenda para a confecção de um quebra-cabeça de formas geométricas planas (quadrado, retângulo, triângulo, trapézio, pentágono, losango, etc). Na sequência, foi confeccionada a embalagem do quebra-cabeça, que deveria conter, além do quebra-cabeça, a lenda e informações como dimensões do quebra-cabeça, quantidade e discriminação das peças e outras informações que julgassem necessárias.
Segue o roteiro de trabalho:
OBS. Todas as orientações foram dadas em sala de aula, no entanto, a execução do trabalho foi, em sua maior parte, extraclasse.
1 – Sorteio das lendas para conhecimento dos alunos;
2 – Solicitei que fizessem a ilustração da lenda lida em meia folha de papel sulfite A4;
3 – Entreguei-lhes papel cartão para que colassem a ilustração. No verso, pedi que riscassem figuras geométricas. Depois de recortar nas marcações, obtiveram as peças do quebra-cabeça;
4 – Solicitei a montagem da embalagem para o quebra-cabeça (Entreguei os moldes da planificação do paralelepípedo e papel cartão para confecção da embalagem). A embalagem deveria trazer informações tais como: número de peças, discriminação das peças (quantos triângulos, quantos retângulos, etc), a ilustração do quebra-cabeça e dimensões. (Aqui a criatividade rolou solta, alguns alunos fizeram código de barras, o símbolo da reciclagem e orientações para que crianças menores de 3 anos não manuseassem o quebra-cabeça por conter peças pequenas);
5 – No interior da embalagem, além do quebra-cabeça, os alunos tiveram que colocar a lenda trabalhada;
6 – Para prestigiar o trabalho, os alunos do 6.º Ano B participaram de uma oficina para montagem dos quebra-cabeças e conhecimento das lendas trabalhadas. Foi muito bom!"
Eu fiquei muito feliz quando a professora Karine me disse que tinha feito esta atividade com os alunos e lhe pedi que me enviasse. Generosa como sempre, ela enviou a atividade completa e disponibiliza para todos.
Obrigada, Karine.
Beijos,
Sônia Gabriel
2 comentários:
Que bom que gostou!
Generosa é você por fazer esta pesquisa maravilhosa pelo Vale e compartilhar conosco. Obrigada pelas belas palavras, me deixaram muito feliz.
Um super abraço,
Karine.
Que bom que gostou!
Generosa é você por fazer esta pesquisa maravilhosa pelo Vale e compartilhar conosco. Obrigada pelas belas palavras, me deixaram muito feliz.
Um super abraço,
Karine.
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