Estava digitando algumas antigas notícias de jornal sobre o rio Paraíba do Sul, o carteiro chamou. Recebi o pacote e notei que eram livros, abri entusiasmada. Dona Carolina Frick me enviou a edição fresquinha de RUBAIYÁT, Omar KHAYYÃM, tradução de ninguém menos que J B de Mello e Souza. J B deixou esta tradução pronta e sua filha Carolina realiza agora a publicação. Um livro lindíssimo! Telefono para ela para agradecer a gentileza e brinco que quase perco os livros, pois o carteiro me disse que já era a terceira vez que ele vinha e teria que devolver para o posto, no Rio de Janeiro. Entre nossas risadas, ela, delicada, me recorda que hoje é aniversário de J B de Mello e Souza. Vibrei, tinha que ser hoje a entrega, não tinha? O autor nasceu há 125 anos!
terça-feira, 28 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
Coluna Crônica Jornal de Caçapava: Escrevo porque não aprendi a falar.
(Jornal de Caçapava, 17 de maio de 2013.)
"Escrevo porque as letras sempre me arrastaram para a vida.
E você, escreve por quê?"
Abro meus e-mails e vejo este belo texto da escritora e pesquisadora Ludmila Saharovsky. Geralmente, faço um comentário, ela sempre me inspira. Mas, desta vez, não consegui. Tive que refletir um pouco mais. Voltei ao tempo em que Dona Marlene, na antiga escola Tito Máximo, em Jacareí, me ensinou a ler e escrever, foi amor imediato. Sempre fui encantada pelas curvas das letras. Não gosto de letra bastão. Até hoje, com tanta tecnologia à disposição, de vez em quando, aprecio escrever à mão utilizando lápis ou caneta com ponta fina.
Busquei algumas respostas e nenhuma delas me satisfez até que relacionei a escrita aos meus silêncios. A tagarelice alegre que tenta acolher a todos sempre foi minha maior ferramenta de preservação. Sim, eu me preservo. Tenho esta dívida comigo. É um exercício custoso, em dados momentos angustiante, mas necessário.
Todas as vezes que não consigo dizer algo, escrevo. Assim sendo, escrevo porque não aprendi a falar. Cada engolida a seco, cada calar-se para não destruir o que espera meu próximo, cada silêncio imposto desde sempre e até sempre (eu sei), rompe-se em letras.
Mas, não apenas. Não, as letras não me servem, unicamente, para burlar sofrimentos. As belezas que minha boca não sabe expressar também são salvas por elas, benditos fenícios! Quando o amor transborda e meu peito não tem forças para soltar os gritos, quando a ternura se aconchega e me encharca de preguiça vocal, quando a esperança toma conta de cada músculo, o corpo se impele para a realização, os poros cantam e ninguém pode ouvir, escrevo.
Sônia Gabriel
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Conheça J B de Mello e Souza...
João Baptista, formatura.
Caros amigos, convido-os a conhecerem parte do artigo "J B de Mello e Souza - O Cronista do Rio Paraíba do Sul", publicado no Jornal O Lince.
Aguardo as considerações de vocês.
Paz e bem!
Sônia Gabriel
João Baptista e família
Iniciando o livro Sete Lendas de Amor e outras poesias (1959), no tempo da reflexiva maturidade, o menino de Queluz reafirmou seu amor pela terra onde nasceu. Os versos que abrem este texto são a delicada demonstração de respeito ao ser valeparaibano, nas lembranças do homem que eternizou sua terra e sua gente em sua obra. João Baptista de Mello e Souza nasceu em Queluz, histórica cidade do estado de São Paulo, em 28 de maio de 1888, ainda em tempo das comemorações pela assinatura da Lei Áurea. Filho de um casal de professores, toda sua instrução primária ficou a cargo de sua mãe que lecionava e dirigia uma escola primária em seu próprio lar, prática necessária nas pequenas cidades do interior paulista de então...
J B de Mello e Souza
Exposição Grandes Escritores do Vale do Paraíba
Está acontecendo em diferentes cidades da região, a exposição itinerante
"Grandes Escritores do Vale do Paraíba".
Durante este mês, ela pode ser visitada na
Faculdade de Ciências Sociais e Letras da UNITAU.
4º ENCONTRO PRÉ-SIMPÓSIO IEV 2013 - TAUBATÉ
"ACONTECEU DIA 09/05/13, DAS 19:00 AS 21:00 HORAS, EM TAUBATÉ - Local: Auditório da Faculdade de Ciências Sociais e Letras da UNITAUEndereço: Visconde do Rio Branco n. 22 - centro.
Neste evento a UNITAU receberá a exposição itinerante "Grandes Escritores do Vale" e haverá uma homenagem para o Professor Nelson Pesciotta.
Mesa Redonda - "As crônicas na imprensa periódica", com:
. Prof. Dr. André Campos - Mestre e Doutor em Teoria Literária pela UNICAMP e USP
. Prof. Dr. Robson Bastos - Depto. de Comunicação Social - UNITAU
. Profa. Dra. Eliane Freire - Depto. de Comunicação Sociall - UNITAUMediador: Prof.Dr. Mauro Castilho Gonçalves - Coordenador CDPH/UNITAU, membro IEV."
Fotos: Andréia Marcondes e André Campos.
Quem conta um conto, aumenta um ponto...
Eu, tentando ensinar as crianças da Escola Municipal de Educação Infantil Ângela de Castro como se pega um Saci. Há milhares de anos, também fui tia Sônia. Comecei lecionando com Educação Infantil. Faz tempo! E pensar que eu era uma ótima contadora de histórias para os pequeninos. Agora, só em casa mesmo. Mas, adorei, matei saudade da jovem, sonhadora e otimista tia Sônia.
André Paulo fez uma sacizinha que a galerinha se encantou.
Obrigada pela experiência.
Sônia Gabriel
3º ENCONTRO PRÉ-SIMPÓSIO IEV 2013 - LORENA
"Aconteceu dia 22 de abril, segunda-feira, na Floresta Nacional de Lorena, a partir das 8h.
Conferência do dia:
"Literatura, Escola e Formação de Leitores" com o Prof. Dr. Ricardo Azevedo, escritor traduzido em vários idiomas, com mais de trinta livros publicados e ganhador de quatro prêmios Jabuti."
Imagens: Diego Amaro
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