Linda! Bom te ver e ouvir. Matei um pouco a saudade! Agora, permita discordar...não acho que cartas de amor sejam ridículas. Talvez sejam estranhas para os não envolvidos naquela troca afetiva, mas, para quem as recebe são sempre muito significativas.E depois, o amor nos permite e justifica todas as transgressões! Melhor receber cartas de amor que pareçam ridículas a estranhos, do que não ter nunca recebido uma carta de amor... Grande abraço!
Perfeito. Ludmila, durante a gravação, conversamos sobre estas suas considerações, falamos sobre o sentimento de nudez que nos invade quando escrevemos sob o signo do amor. Mas, os programas são editados. Lembro-me de sorrirmos muito quando a equipe de reportagem e eu começamos a contar (nos bastidores) sobre os sentimentos de amor. Amor é isso, nos deixa bobos e não teria a menor graça se assim não fosse. A leveza, a face corada. Pensando bem, continuo concordando com o Pessoa. Acho que ele, no fugir das linhas, quando se viu, tanta vezes, ridículo, também corou e deve ter achado graça. Li muito minhas cartas antigas por esses dias. E você tem razão, é bom ter tantas cartas de amor para ler uma, duas, cem vezes. Creio ser triste nunca ter recebido uma. A gente chora, se emociona e ri. É muito bom! Menina Bonita, tudo de muito bom para você...
Minha linda, as frases soltas, são sempre um perigo...Permita-me então, publicar nesse seu espaço o poema inteiro de Álvaro de Campos, apenas para que saibamos como o poeta desenvolveu a afirmativa da primeira frase.E viva o amor! Beijos e continue nos brindando com tantas "gostosuras" nesse seu Blog!
Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser ridículas. Mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso cartas de amor ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor é que são ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, como os sentimentos esdrúxulos, são naturalmente ridículas.)
Gente de Paz e Bem! Venha se aventurar e desvendar este Vale encantado!
Divulgue as Manifestações Culturais Populares do Vale do Paraíba
Conte-nos sua história ou as lendas e causos que ouviu. Fale das festas de sua cidade, homenageie seus artistas populares, sua gente e sua devoção, estimule suas danças, canções e alegria. Preserve seu patrimônio, sua linguagem. Aprecie sua comida, seu jeito de viver e conviver!
JOÃO BAPTISTA DE MELLO E SOUZA: Trajetórias e memórias de um professor de História In: Histórias do Ensino de História, EDUPE, Pernambuco, 2020.
No quintal da Bruxa
No quintal da Bruxa, Editora Penalux, Guaratinguetá, 2014.
Ventos Antigos
Ventos Antigos. Editora Penalux, Guaratinguetá, 2013. Seleção de Zenilda Lua, ilustrações de André Paulo. Ventos Antigos tornou-se um espetáculo homônimo do grupo Fiandeiras da Palavra, em 2014.
Grandes escritores do Vale do Paraíba
Livro organizado por Alexandre M L Barbosa resgata a trajetória de dezesseis autores valeparaibanos. Artigo João Baptista de Mello e Souza: o cronista do rio Paraíba do Sul - Sônia Gabriel, 2013.
Mistérios do Vale - Terceira Edição Ampliada.
Histórias que o povo conta no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte Paulista. Guaratinguetá - 2016. Terceira Edição Ampliada.
Destes trabalhos não tenho mais exemplares. Alguns podem ser encontrados em sebos e livrarias.
Antologia Poética - Dracena - 1993: Dois, Coração de Poeta e Flor da Manhã. Antologia poética, seleção realizada pela Universidade do Vale do Paraíba - São José dos Campos - 2001: Casamento. Antologia de contos, seleção de contos realizada pela Universidade do Vale do Paraíba - São José dos Campos - 2001: Conceição como tantas. Seleção de contos realizada pela Universidade do Vale do Paraíba - São José dos Campos - 2002: Romance Passageiro. Guia de Museus do Vale do Paraíba Paulista, idealização: Sônia Gabriel, organizado com auxílio de alunos e colegas professores - 2005. Mistérios do Vale: Histórias que o povo conta no Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira - São José dos Campos - 2006, recebeu o Prêmio Cultural "Eugênia Sereno-2006" outorgado pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos. Eugênia Sereno - A Menina dos Vagalumes, Rita Elisa Sêda e Sônia Gabriel, São José dos Campos - Vale do Paraíba - 2010. Almanaque Rui Dória 2012 - Idealização: Sônia Gabriel - membro da equipe organizadora.
Mistérios do Vale: Histórias que o povo conta no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte Paulista - São José dos Campos - 2011. Almanaque Rui Dória 2013 - São José dos Campos - Idealização: Sônia Gabriel - membro da equipe organizadora. Palavras que moram em nós - São José dos Campos - Idealização: Sônia Gabriel - membro da equipe organizadora, 2014. Eu, professor - São José dos Campos - Idealização: Sônia Gabriel - membro da equipe organizadora, 2016: Sobre ser professor. Contos (Prêmio SFX de Literatura, autora homenageada) - São José dos Campos - 2016: Conto de Natal, Os voos da Menina Esquisita e Conceição como tantas. Sobrevivendo à quarentena - São José dos Campos - 2020: Considerações de uma professora em quarentena.
Sou uma curiosa. Professora: alfabetizei, caminhei pelas Ciências Sociais e História. Lecionei para os ensinos técnico, médio e fundamental em escolas das redes pública e particular. Atualmente, leciono na Rede Pública Estadual como professora efetiva de História. Pesquiso as Manifestações Culturais Populares Valeparaibanas e escrevo crônicas. Leio, é um dos meus alimentos preferidos! Estudo, acredito na sabedoria que se constrói despretensiosamente, 'pós-graduei-me' em Gestão da Qualidade do Processo Pedagógico. Sou mestra em Educação pela UNICAMP. Idealizei e organizei com colegas e alunos o Guia de Museus do Vale do Paraíba Paulista, 2005; participei de várias antologias e publiquei, em 2006, o livro Mistérios do Vale: histórias que o povo conta no Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira. Em 2010, co-autoria no livro Eugênia Sereno: A Menina dos Vagalumes. Em 2011 e 2016, segunda e terceira edições ampliadas do Mistérios do Vale. Idealizei e organizei o Almanaque Rui Dória, 2012 e 2013; Palavras que moram em nós, 2014; Eu, Professor, 2016. Participei do livro SobreVivendo à quarentena, 2020. Publiquei em 2013, Ventos Antigos e, em 2014, No quintal da Bruxa...
ACADEMIA Caçapavense de Letras. I Coletânea - 2013.
ACADEMIA Taubateana de Letras. Coletânea - 2006, 2009, 2010, 2012.
ACADEMIA de Letras de Lorena. Coletânea - 2010, 2011, 2012, 2013.
ALEGRI, Olívia. 1- Caçapava de São João. 2- Poetas Caçapavenses.
ALMANAQUE TAUBATÉ. 2013, 2014.
ALMEIDA JR, Oswaldo. Breve história de Estadas & Partidas.
ALMEIDA, Darcy Breves de. De já hoje (Caderno de Folclore do Centro de Estudos da Cultura Popular).
ALMEIDA, João Batista de. História de Queluz.
ALMEIDA, Moacyr de. Cada caso um causo.
ALVES CÉSAR, José Ernesto. Prosa e Viola - sugestões para saraus enluarados.
ALVES, Antonieta Borges. Lírios de Pedra.
ALVES, Antônio Tadeu de Miranda Alves. A Revolução de 1932.
ALVIM, Beth Brait. Ciranda dos tempos: Espaços do desejo.
ANAIS-IEV- XIX Símpósio de História do Vale do Paraíba:Comunicação e História no Vale do Paraíba.
ARAÚJO, Dyrce. 1-Sagrada Paixão. 2-Pecado Imortal. 3-Quando a casa dorme. 4-Mulheres de São José: outros poemas.
ASSIS, Carlos Donbosco. A Reforma Agrária no Vale do Paraíba.
ATLAS Ambiental. São Sebastião - SP.
AZEVEDO, Aroldo de. (Trilogia sobre) Arnolfo de Azevedo: infância e adolescência,1962; Acadêmico de Direito 1963; Início da vida pública, 1963.
BARBOSA, Alexandre Marcos Lourenço. 1- O Santo, A Coroa e os Reis. 2- Aparecida. 3- Aconteceu em Aparecida. 4- Brito Broca - O cronista da vida literária. 5 - Grandes Escritores do Vale do Paraíba.
BARBOSA, Benedicto Lourenço. Nossas Origens - Três Séculos de História de Aparecida - SP.
BARBOSA, José Moraes. 1- Poemas Vicerais. 2- O Panfletário. 3- Poemas do Sub Solo.
BARJA, Paulo Roxo. (cordéis) 1- História de Natal. 2- São Pedro e o coração do carneiro. 3- De que bicho estou falando? 4- Cordel das adivinhas. 5- O que os animais ensinam. 6- Viva Ruth Guimarães! A bruxa de Cachoeira. 7- O Diabo Casamenteiro. 8- Plantação de Passarinhos. 9- Cordel dos valores tortos. 10- Santos Dumont do Brasil. 11- A história do monstro Cabeça de Cuia. 12- Paixão e Destino de Amor de Violeiro. 13- Cordel das Décimas. 14- Galope à beira-mar. 15- Recado aos Pais. 16- O Sujeito que vendia até Bosta Engarrafada. 17- Bão Cantá em cordel. 18- A história de João Sem Medo. 19- História do País de Sonho. 20- A Verdadeira História dos 3 Porquinhos. 21- Cordel do Pinheirinho. 22- Um passeio especial. 23- Visita de Patativa ao povo do Pinheirinho. 24- Olho Vivo. 25- Adivinhas Variadas. 26- Purgatório em procissão. 27- Uma árvore importante. 28 - Cordéis para as crianças. 29- Anarcopoesia. 30- Sonetos. 31- Lirismo Crônico.
BARRETO, Anna Laura. Thereza e Tom.
BARROS, J.A. Braga. 1- Minhas Gerais. 2- Versos para uma Desconhecida.
BAUMGRATZ, Jacqueline. 1- Cultura Popular do Vale do Paraíba. 2- Brinca Brasil.
BEHR, Miguel Von. Costa dos Corais.
BERNARDES, Lídia. Nas Trilhas do Zé Mira.
BITTENCOURT, Tânia. Arquitetura Sanatorial São José dos Campos.
BONDESAN, Altino. São José em Quatro Tempos.
BOTELHO, Joaquim Maria. Costelas de Heitor Batalha.
BOTELHO. Manoel Henrique. A História da Construção Civil em São José dos Campos.
BRANDÃO. Carlos Rodrigues.O saber, o cantar e o viver do povo.
BROCA, Brito. Memórias.
BUARK, Cícero. Ilhabela e seus mistérios.
BUENO, Fábio Martins. O Saber e o Fazer no Museu do Folclore I e II (Caderno de Folclore do Centro de Estudos da Cultura Popular).
CADERNOS CULTURAIS Memórias de Paraybuna. 1- José Déia. 2- Zé Borracha.
CADERNOS CULTURAIS do Vale do Paraíba: Alma de Artista Elpídio dos Santos.
CADERNOS CULTURAIS do Vale do Paraíba: Os pioneiros da História de Cruzeiro.
CAMARGO, Maria Thereza A. O Milho e a Mandioca (Caderno de Folclore do Centro de Estudos da Cultura Popular).
CAMARGOS, Marcia. Juca e Joyce.
CAMPOS, Jurandyr Ferraz. Santo Antônio de Caraguatatuba. Memória e Tradição de um Povo.
CARMO, Helena L. Oliveira do. Parente e Serpente, quem tem que os aguente.
CARTILHA Informativa sobre São José dos Campos.Conheça Nossa Cidade.
CARVALHO, Cleuza Martins. José Luiz Pasin: Um mecenas no final do século XX.
CARVALHO, Edmundo de. Travessia.
CARVALHO, Evaldo Peixoto de. João um sertanejo.
CASTILHO, Edson Donizetti e outros. Vale do Paraíba: Pessoas, Instituições e Movimentos.
CESCO, Nelly de toledo. São José dos Campos: uma visão da fase sanatorial.
CHAGAS, Carmo. Os Oliveira Costa de Taubaté.
CHUSTER, Vitor. São José dos Micuins.
CIRANO, Valentine. Impacto Fulminante.
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GUISARD, Annais. Sununga: a pedra que chora.
GUSSEN, Pedro. 1- Reflexões e adenda à História de Cruzeiro, 1994. 2- Lampadário. 3- Versos a Cruzeiro. 4- História de Cruzeiro síntese panorâmica.
HAYASHI, Camila e outras. Nas Margens do Paraíba: Vida, histórias e crenças dos habitantes da beira do Rio Paraíba do Sul.
IEV - O LINCE. 1º Prêmio Valeparaibano de Literatura.
IKEDA. Alberto. Folia de Reis, sambas do povo.
JÚNIOR, Agê. São José dos Campos e sua História.
LEITE, Manoel Ferreira. Um Pouquinho de Vida.
LEITE, Sílvio Ferreira. 1- Revolução Silenciosa. 2-Meio Ambiente - O que podemos fazer? 3- Amor e sexo: as expressões do Tantra. 4- O dono do destino.
LIMA SILVA, Isaura Aparecida de.1- Pedra do Baú: um mito, uma maravilha, uma justiça.2-São Bento do Sapucaí: Tradição e Cultura.
LIMA, Luiz Carlos de. Minha Terra Nossa Gente: São José dos Campos e sua história.
LIMA, Ricardo Gomes. Percursos e escritas culturais (Caderno de Folclore do Centro de Estudos da Cultura Popular).
LIMA, Vasco de Castro. Vergel do Paraíba.
LOBATO, Monteiro. 1-Reinações de Narizinho (ed. 1961). 2- O Presidente Negro.3-Cartas Escolhidas Tomos I e II (1964).4- Negrinha. 5- A Reforma da Natureza. 6- Problema Vital, Jeca Tatu e outros textos. 7- Memórias da Emília. 8- O Sacy-Perêrê: Resultado de um inquerito (sic) 1918.
LONGO. Júlia Marcondes. 1- Casa de Esquina (ed. 1959). 2- Espera. 3- O Homem do Cravo Vermelho.
Livro Digital - FLIT 2011 - Semeando escritores... Colhendo autores.
MAIA, Thereza e Tom. 1- Paraty: Encantos e Malassombras.2- O Vale Paulista do Rio Paraíba.3- No mundo das Sinhás. 4- Guaratinguetá: ontem e hoje. 5- Uma casa paulista. 6- O passado ao vivo. 7- Velhas Fazendas.
MANFREDINI, Maria da Fátima R. Brinquedos e cantigas de roda.
MELLO E SOUZA, JB. 1- Histórias do Rio Paraíba. 2- Majupira. 3- Professor do Nosso Tempo. 4- Sacuntala de Calidasa. 5- Lendas Medievais. 6- Histórias do Velho Mundo. 7- À Sombra do Bambual. 8 - O homem sem pátria. 9- Meninos de Queluz. 10 - Estudantes do meu Tempo. 11- Centenário do Município de Queluz. 12- Rubaiyát.
MOLINARO, Conceição. 1- Tia Nastácia e o Folclore. 2- O Sabugo Inventor.
MOREIRA, Luíza Franco. Meninos, poetas e heróis: aspectos de Cassiano Ricardo.
MOURA, Itamara. Lá em cima do piano tem um copo de veneno...
MUSEU do FOLCLORE. Folclore e o Meio Ambiente - 1998.
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PEREIRA, Adriano Orlandi e outros. Tropeiros: As Trilhas da História do Brasil.
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PINTO. Carlos Alberto Fernandes. 1- Berfares: Um carroceiro na câmara de São José. 2- Monsenhor Luiz: o homem, o sacerdote e o mito.
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PRUDENTE, Henrique Alckmin. Bandeiras, Comidas e Folias.
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RODRIGUES, Píndaro de Carvalho. O Caminho Novo: Povoadores de Bananal.
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SELICANI, Tita. Brinquinho e Brioso: Os Embaixadores da Alegria.
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SESC-Taubaté. Sabor Cultural.
SETUBAL, Maria Alice. Terra Paulista: histórias, arte, costumes.
SILEN, Georgette. As 3 Princesas Negras.
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SILVA, Zildo Aparecido, SILVA, José Antônio M. Santo Antônio do Pinhal: De Sertão a Município 1785 a 2009.
SILVEIRA, Valdomiro. 1- Os Caboclos. 2-Nas Serras e nas Furnas. 3-Mixuangos. 4-Leréias. 5-O Mundo Caboclo de Valdomiro Silveira.
SIQUEIRA E SILVA, Benedito. Caderno de minhas recordações de Parahybuna.
SÁ, Olga de. 1- A Arte e Cultura no Vale do Paraíba: Literatura. 2- A Escritura de Clarice Lispector. 3- Coisas caladas. 4- Histórias e reflexões.
TAHAN,Malba.1- A Arte de Ler e Contar Histórias (ed.1957). 2- A Sombra do Arco-íris, 2°vol. (ed.1963). 3- O homem que calculava. 4- Belezas e maravilhas do céu.
TARANTINO, Affonso B. Repetrechos.
TEIXEIRA, Ivan da Silva. Do Besouro ao Bandeirante.
TELES, Ana Paula Vilela. Descobertas.
TEODORO,João. Paraíba do Sul, rio sagrado.
TOLEDO, Francisco Sodero. 1- Estrada Real, o caminho do ouro. 2- Em busca das raízes. 3- Outros Caminhos: Vale do Paraíba do regional ao internacional, do global ao local. 4- Estrada Real: caminho novo da piedade. 5- Euclydes da Cunha: de obscuro engenheiro a consagrado escritor.
TOLEDO, Oswaldo Martins.São José do Orlando, dos Campos e do Bacilo de Koch.
TONIOLO, Benilson. Às margens do Coxipó - poemas em desalinho.
3 comentários:
Linda! Bom te ver e ouvir. Matei um pouco a saudade! Agora, permita discordar...não acho que cartas de amor sejam ridículas. Talvez sejam estranhas para os não envolvidos naquela troca afetiva, mas, para quem as recebe são sempre muito significativas.E depois, o amor nos permite e justifica todas as transgressões! Melhor receber cartas de amor que pareçam ridículas a estranhos, do que não ter nunca recebido uma carta de amor...
Grande abraço!
Perfeito.
Ludmila, durante a gravação, conversamos sobre estas suas considerações, falamos sobre o sentimento de nudez que nos invade quando escrevemos sob o signo do amor. Mas, os programas são editados.
Lembro-me de sorrirmos muito quando a equipe de reportagem e eu começamos a contar (nos bastidores) sobre os sentimentos de amor. Amor é isso, nos deixa bobos e não teria a menor graça se assim não fosse. A leveza, a face corada. Pensando bem, continuo concordando com o Pessoa. Acho que ele, no fugir das linhas, quando se viu, tanta vezes, ridículo, também corou e deve ter achado graça.
Li muito minhas cartas antigas por esses dias. E você tem razão, é bom ter tantas cartas de amor para ler uma, duas, cem vezes.
Creio ser triste nunca ter recebido uma.
A gente chora, se emociona e ri.
É muito bom!
Menina Bonita, tudo de muito bom para você...
Paz e bem!
Sônia Gabriel
Minha linda, as frases soltas, são sempre um perigo...Permita-me então, publicar nesse seu espaço o poema inteiro de Álvaro de Campos, apenas para que saibamos como o poeta desenvolveu a afirmativa da primeira frase.E viva o amor! Beijos e continue nos brindando com tantas "gostosuras" nesse seu Blog!
Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras, ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser ridículas.
Mas, afinal, só as criaturas que nunca
escreveram cartas de amor é que são ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso cartas de amor ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor é que são ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas, como os sentimentos esdrúxulos,
são naturalmente ridículas.)
(Álvaro de Campos)
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