sábado, 25 de agosto de 2012

Uma história de Braga Barros

 
Começamos...

"Está chegando o nosso dia valeparaibano de contar histórias. Para animar nossos amigos conto hoje um causo sul mineiro:
Cada um com sua mochila...
J. A. Braga Barros

Os nomes e apelidos dessa história foram substituídos, para não ferir as sensibilidades dos filhos, sobrinhos e netos. Os fatos aconteceram naquela época dos anos dourados. JK estava no auge da política mineira e nacional. Como semp
re, às vezes, as coisas estão bem para uns e para outros é aquela miséria. Isso até mesmo na mesma família. É aqui que começa o nosso causo. Cassiano ia de vento em popa. Os negócios dando certo. As ações valorizando. A venda repleta de mercadorias. Muito bem instalado, em um dos principais pontos da praça.
Para Dito Batata, seu irmão, tudo dava errado. Um dia, quando almoçava, de favor, foi abordado:
- É Dito, hoje é a terceira vez que vejo você almoçando!
E o doutor advogado, chefe político já recebeu a resposta, na lata:
- Meu terceiro almoço você viu, mas os cinco dias que fiquei sem comer nada isso você não viu!, Né doutor!
E o doutor abaixou a cabeça e saiu do bilhar, com cara de cachorro que causa “ventosidade pelo acúmulo de gases no tubo digestivo”, na igreja! (Essa frase pode ser substituída por um verbo mal cheiroso!)
Mas, voltando o foco para o nosso personagem, dava tudo errado na vida de Dito Batata. Um dia ele, não agüentando mais a penúria, colocou a boca no trombone:
- O dia em que eu montar uma fábrica de chapéus, as crianças vão começar a nascer sem cabeça!
Vai ser azarado assim lá nas Olimpíadas..."


Um comentário:

Zenilda Lua disse...

É isso aí Braga!
Que saudade de você Criatura!
Já mandei minha estória para publicação.
Agora é com D. Sônia a menina flor de olhos d'agua.

beijos em todos!